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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Tesouros de uma colecionadora expostos no Loveland Museum/Gallery

(1) 1930-65 - Xícara japonesa Ucag da Co.
(2) 1880-90 - Xícara Limoges Klingberg Denger
Para a colecionadora Jeannine LeCompte, uma xícara de chá traz "uma boa vibração". Sempre à procura de recipientes para o serviço de chá, ela encontra seus terouros e as histórias que os acompanham. Sua paixão pelas xícaras começou anos atrás, quando ela trabalhava na Biblioteca, Coleção de Arte e Jardim Botânico Huntington, em San Marino, Califórnia.
Mas o seu interesse realmente foi reforçado quando, depois de uma pesquisa online, ela encontrou uma xícara de chá da marca Limoges, pintada à mão com a figura de 3 mulheres camponesas pescando na arrebentação. A partir daí ela começou a ajuntar xícaras de chá.

Hoje ela mora em Fort Collins, Colorado (cidade onde eu estive em 1996 visitando uma família amiga que mora lá) e tem xícaras de 26 países em sua coleção. Algumas muito raras, outras nem tanto e outras mais comuns.

“Ainda que as xícaras tragam muita alegria à minha vida, eu tento não ser muito materialista, mas se alguma coisa acontece a uma delas e fico arrasada. Elas me dão conforme a alguma coisa que partilhar com outros colecionadores”.

Jeannine está expondo suas xícaras no Loveland Museum/Gallery, na cidade de Loveland, Colorado (vizinha de onde mora). Este museu foi fundado em 1937 pelo autor, colecionador, curador e guia montanhes Harold Dunning. Eu também estive lá, pois é a cidade natal de meu amigo Richard Senn.

Vejam o convite para a exposição:

DESIGN TO A TEA
Teacup Collection of Jeannine LeCompte

April 7 through July 1, 2012
Opening Reception
: Friday
, April 13,
6 - 8 pm
Gallery Talk, 6pm
Book Signing, 6 - 8 pm


Konstantin Makovsky

Young Russian lady in ethnic costume drinking tea (1914)
Quadro do pintor russo Konstantin Makovsky (1839-1915)

Xícara brasileira

Xícara de café da marca Porcelana Schmidt. Porcelana branca decorada com xadrez em dois tons de azul. Medalhões com desenho de patinha com colar de flores e ramos de flores. Pires com faixa larga em xadrez e raminhos de flores.

terça-feira, 17 de abril de 2012

A xícara e o bule (um apólogo)

Após o café da tarde, sobre a mesa da varanda, a Xícara disse para o velho Bule:
— Ah... eu sou a mais bela peça da copa!
A qual respondeu o Bule:
— Tu? Ora essa!
Sim! Sou a mais bela peça, e a mais importante também! — retrucou a xícara indignada.
— É mesmo? — perguntou o Bule, com ironia.
— Podes rir, bule velho! — disse a Xícara, fechando a cara.
— Ora, não me leve a mal. Tu sabes que eu gosto muito de ti — disse amigavelmente o Bule cheio de chá.
Mas dona Xícara, ignorando o senhor Bule, continuou a discorrer amorosamente sobre as suas qualidades admiráveis:
— Pois então. É a mim que os senhores levam à boca, todos os dias, e me cobrem de beijos enquanto bebem o chá. Sou feita de porcelana delicada, com belas florzinhas pintadas de dourado, que refletem a luz e brilham como num sonho. Não é qualquer um da casa que pode me tocar.
O Bule, muito sensato, tentou transmitir uma lição:
— Mas, minha amiga, o que realmente importa é o nosso destino. O que disseste sobre tuas florzinhas é somente vaidade, mas ir à boca dos senhores é o teu dever. E sou eu que fervo a água e preparo o chá no meu interior, o qual é servido por ti. Tal é o meu destino. Tu percebes que nós dois, juntos, temos um sentido na vida?
Dona Xícara riu-se, e disse com desprezo:
— Oh, sim! Então não sou diferente dos copos de vidro grosseiro que as crianças usam para beber? Escuta, filósofo, serei franca contigo: tu tens inveja...
— Inveja? — perguntou o Bule.
— Sim! — respondeu a Xícara — pois eu estou sempre cheirosa e doce, e tu tens cheiro de bule velho e borra de chá. Lavam-me cuidadosamente, e guardam-me no armário de vidro, junto com as louças finas e os cristais, para embelezar a casa; enquanto tu és lavado com palha de aço e te escondem dentro da pia, para que não te vejam. Sou estimada, e quanto mais velha eu me torno, mais valiosa fico. E tu? És velho, manchado, cheio de amassadinhos, e és feito de metal ordinário...
O Bule ia responder alguma coisa, porém desistiu. Como poderia argumentar com uma xícara vaidosa e cabeçuda?
Nesse momento o gato da casa, inesperadamente, pulou em cima da mesa da varanda tentando caçar um besouro. O gato foi tão rápido e desastrado que nem escutou os gritos do senhor Bule e da dona Xícara:
— Cuidado!
Mas era tarde demais, e os dois caíram no chão. O velho Bule, que tinha uma base pesada, caiu e rodou como um pião, ficando em pé quando parou. E a bela Xícara, pobrezinha!, espatifou-se nas lajes da varanda.
Uma lágrima de chá deslizou suavemente pela fronte do senhor Bule, enquanto observava a pequena luz de vida que aos poucos desaparecia dos caquinhos de porcelana.
— Minha amiga — disse o Bule, entristecido — escarneceste dos meus amassadinhos. Pois são as marcas da experiência, dos muitos tombos que levei na vida...
E a Xícara, definhando, respondeu num fio de voz:
— Sem essa, convencido! Se não fosse eu, tu não terias a oportunidade de ficar aí, fazendo pose de sábio!...
Eduardo Cândido, abril de 2000

Xícara brasileira

Xícara de café da marca Porcelanas Schmidt. Porcelana branca com frisos azuis e dourados, decorada com flores coloridas (bem delicadas). Na borda, barrado em azul e bege, com pequenos galhos. O pires tem o mesmo barrado em relevo.

Haja criatividade!

Andei passeando pela net e fiquei espantada com o grande número de tatuagens com xícaras que as pessoas fazem, por todo o corpo.
Outro dia coloquei uma aqui, mas agora tenho muitas outras em meu arquivo, por isso vou colocar duas hoje.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Xícara brasileira

Xícara de café sem marca. Porcelana branca, pintada à mão por Gál, com corações vermelhos  e outras figuras multicoloridas. Frisos marrons.



Gosto de café em xícara grande, abraços apertados e andar de mãos dadas pra não se perder.

Larissa Pires, fevereiro 2012
 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Xícara japonesa


Miniatura originária do Japão, mas comprada por mim em New York (USA). Porcelana branca, frisos dourados e a inscrição: Washington, DC. O pires é branco, com frisos dourados e o símbolo do governo norte-americano (Great Seal) em azul marinho.

Xícaras exóticas e realmente belas!

Eu recebi de 4 amigos fotos destas maravilhosas xícaras, mas ninguém tinha informações sobre sua origem. Fui procurar na net e não foi tão difícil assim. Elas são parte da Franz Collection, uma empresa fundada em 2002 por Francis Chen, um chinês que estudou na Alemanha. Quando decidiu criar sua coleção de porcelana para mesa e acessórios decorativos, ele decidiu recuperar a antiga arte da porcelana chinesa. Adotou o nome Franz, apelido que lhe foi dado por um professor na universidade.
Hoje ele é reconhecido mundialmente como um artista e empreendedor de sucesso. Sua empresa inclui centros de pesquisa e design na China, Taiwan, Europa e Estados Unidos, além de mais de 4.000 lojas em shoppings ao redor do mundo.



Fiquei realmente encantada com todos os produtos, mas como não poderia deixar de ser, me foquei mais nas xícaras, que são produzidas especificamente na fábrica de Taiwan.
Seu site (www.franzcollection.com) contém 52 fotos de xícaras, uma mais linda do que a outra. Selecionei somente 6 para dar uma idéia do trabalho.

Pena que não são ainda vendidas no Brasil.

Haikai

xícara de chá
sob o apito da chaleira
entra em puro êxtase


Roberto Lopes Jesus (Betusko), fevereiro de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

As xícaras nos prendedores de cabelos

A gente fica surpresa com o que encontra de objetos que usam as xícaras na linha de acessórios: anéis, pulseiras, prendedores de cabelos, prededores de cortinas, etc. Alguns utilizam partes de xícaras, outros as miniaturas, que sempre são lindinhas. Hoje eu quero postar dois que eu encontrei e que servem para usar nos cabelos: grampos e prendedores com elásticos.

Xícara brasileira

Xícara especial para café capuccino, em vidro. Sem marca, decorada com motivos de Natal pela Supérfluo, de Piracicaba. Pires em porcelana branca, também decorado.

Entre copos e xícaras

Na hora do almoço... num lar... instituiu-se a confusão: o guaraná existia, mas os copos, não! Todos avançaram sobre as xícaras – suplentes dos copos –, era anormal, diferente, inóspita para todos essa situação. Parecia que as xícaras não poderiam ser recipientes de guaraná. A elas caberia guardar chás ou cafés, jamais outros líquidos. Pai, mãe e filhos, à mesa, querendo engolir o guaraná, entretanto, para isso, tentavam esquecer que possuíam em suas mãos xícaras, não copos. Não sei se elas, as xícaras, satisfaziam-se com sua mais nova função; só sei que todos bebiam o guaraná de maneira equivocada, desigual... pareciam beber chá ou café, como se a missão das xícaras fosse mais forte do que o seu conteúdo. Até a maneira de segurá-la parecia interferir no sabor do líquido que invadia a boca daqueles que desejavam, simplesmente, tomar guaraná sem se importar com quaisquer outras coisas.

Era, realmente, incômoda, incoerente, inconveniente essa sensação. Todos, diante dos pratos repletos, entreolhavam-se como se comungassem do mesmo sentimento inexplicável de insatisfação. Não suportariam por mais tempo essa tortura de se tomar guaraná em xícara. A mãe, dona dos utensílios domésticos, passou a ser a única indiferente aos demais. Parecia não mais se importar com a insuportável situação, parecia acomodar-se a ela; apenas começou a reclamar que alguém teria que providenciar mais copos. O pai, principal atingido pela reclamação, e – tão incomodado quanto os filhos com as circunstâncias que interferiam no calmo, plácido, religioso almoço – olhou seus filhos com autoridade (um olhar só atribuído aos pais), ao passo que todos foram silenciando-se. Ele, desfazendo parte das dobras que tornavam mais sério o seu rosto, abriu a boca como quem sugere e indagou a sua esposa entre os dentes sujos de carne: Por que não utiliza os copos da cristaleira? Os filhos, num espanto, projetaram seus corpos para trás com a proposta do audacioso pai. Nenhum deles teria coragem de realizar tamanha sugestão, nenhum deles se ousaria tanto. Depois do susto, todos foram acometidos pela espera. O silêncio tomou todos os espaços, ouvia-se cada mastigar. As xícaras foram abandonadas, a possibilidade de substituí-las lançou uma leve alegria sobre todos (ou quase todos). Alegria que era escondida e não era compartilhada pela mãe. Pai e filhos fixaram sua atenção na esposa, na mãe. Ela era o centro: a decisão. A felicidade da casa dependia dela. A comida esfriava sobre o desprezo de todos e a mãe, meio conhecedora de seu poder, castigou marido e filhos com a sua demora.

Servia-se com um pouco mais de arroz, cortava vagarosamente a carne e mais devagar ainda a conduzia a sua boca. Mastigava e engolia lerdamente a comida que parecia enfrentar obstáculos para alcançar o estômago. Expectativa. Expectativa. A resposta:... Só temos esses copos da cristaleira! Se fossem quaisquer copos não estariam na cristaleira! – Silenciou-se – Se forem quebrados... Ficaremos sem copos; eles são tão bonitos lá... na cristaleira. O silêncio voltou a tomar conta da mesa. Pai e filhos aguardavam quase que desesperançosos a segurar garfos e facas, naquele momento, inúteis, até que ela:... não olhem para mim assim! Foram presentes... são caros. Não tendo mais nada a dizer, a mãe olhou para o seu prato como quem desvia e encheu o garfo retornando ao almoço.

Pai e filhos, silenciosos e cabisbaixos ouvintes, sabiam a resposta dela e ela, em verdade, nem proferiu uma resposta, apenas tentava justificá-la, sem muito sucesso. Nada! Nada de comunhão de bens: os copos pertenciam à mãe. Acatando, mesmo sem compreender a decisão, o veredicto que, de alguma forma, já era previsível, marido e rebentos também retornaram ao almoço. A mãe, ainda indiferente – uma indiferença querida a fim de não perceber ou fingir que não percebia a malevolidade de seu ato – comia e bebia como quem não se preocupa.

... Os copos continuaram na cristaleira por incontáveis anos, furtados da sua função de copos. Eram enfeites, objetos intocáveis, contemplados e admirados, mas inacessíveis. Os filhos cresceram e construíram famílias com mesas do almoço repletas de copos. O pai... já não tinha planos. A mãe, quando triste e abandonada, olhava para a cristaleira que lhe era lembrança. A cristaleira seguia incólume com seus copos, os únicos membros da família que ainda não sofreram as seqüelas inevitáveis do tempo...

Nívia Vasconcelos

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Xícara brasileira

Xícara de café produzida pela IRFM (Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo), de São Caetano do Sul, SP. Porcelana branca com decoração em azul: pássaro, flores.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Todo mundo tem ... e usa

POLÍTICOS BRASILEIROS

(1) Aécio Neves (senador)
(2) Martha Suplicy (senadora)
(3) Michel Temmer (vice-presidente República)
(4) Gilberto Kassab (prefeito São Paulo)
(5) Geraldo Alckmin (governador São Paulo)
(6) Sérgio Cabral (governador Rio de Janeiro)

Xícara alemã

Xícara de café isabelina (caipira) alemã. Porcelana branca, fundo pintado em verde claro (bem antiga, a pintura está desbotada). Detalhes pintados em laranja e bordô. Relevos e friso dourados. Inscrição em alemão: Zur Erinnerung (em memória)

Walter Granville-Smith



A cup of tea (1904)
Quadro do pintor e ilustrador americano Walter Granville-Smith (1870-1938).
Pertence a uma coleção privada.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Livros, gatos, café, xícaras ...

A Tamara Allgäuer de Melo tem dois blogs e ambos mostram xícaras no cabeçalho.

http://www.cafecomlivro.com/

Neste, a estudante de Psicologia da UNIFOR, Tamara, dá dicas e informa sobre livros, leituras, café ...


Segunda a informação da própria autora do site, este é seu álbum de família, pois ela e o marido têm 70 gatos, 5 cachorros e dois sapos. Como ela arranja tempo para ler?

Ambos merecem visitas. Vai lá ver, vai?