uma chávena de café e o cachimbo
eram todo o lugar vazio do avô à mesa
depois do jantar
anos depois
uma chávena de café e o cachimbo
são ainda a melhor presença no mundo
dos vivos de quem me ensinou
a partir
quem explica as contradições do amor?
quem senão a própria poesia, que de
paradoxo em paradoxo se aclara como a
sala solitária, com os dois restos de
aromas desfiando na mais viva das
memórias?
eram todo o lugar vazio do avô à mesa
depois do jantar
anos depois
uma chávena de café e o cachimbo
são ainda a melhor presença no mundo
dos vivos de quem me ensinou
a partir
quem explica as contradições do amor?
quem senão a própria poesia, que de
paradoxo em paradoxo se aclara como a
sala solitária, com os dois restos de
aromas desfiando na mais viva das
memórias?
João Ricardo Lopes - Portugal
Publicado originalmente no blog http://diasdesiguais.blogspot.com/ em 19-1-2012
Oi querida Irene
ResponderExcluirFiquei encantada com o seu blog.
Posso postar em minhas comunidade
no orkut e também no Tumblr?
bjksss e parabéns pelo bom gosto!
Obrigada pela gentileza.
ResponderExcluirClaro que pode postar, será um prazer.
Só faltou uma coisa: sua assinatura. Assim eu não posso responder devidamente.
Abraço,
Irene