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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Café Espiritual

Título: Café Espiritual
Organizador: Bill Johnson
Editora: Vida
Lançamento: 2012 

Sinopse preparada pelo organizador:

“Vários membros da Igreja Bethel e eu compilamos este livro porque queríamos mostrar a você a riqueza espiritual que compartilhamos ao longo dos anos em muitos cenários. É como se tivéssemos preparado uma xícara de um saboroso café para você. Cada vez que você tomar mais alguns goles, ficará aquecido e com energia para enfrentar a vida com eficácia espiritual renovada. À medida que você ler e considerar cada um destes breves capítulos, oramos para que cada um deles possa ser como um café espiritual para a sua alma.”
                                                                  Bill Johnson

Xícara brasileira

 
TRIO (xícara, pires e pratinho de bolo) em porcelana branca, caprichosamente pintado à mão. As três peças têm uma faixa larga em azul claro, com decoração, frisos e asa em dourado. Ao centro, uma cena que tem árvores, pagode e uma pequena ponte num jardim (a xícara tem a mesma cena em miniatura em seu interior).  Há também um nome gravado em dourado: Jamil Anderáos. No fundo elas têm a inscrição: “Recordação de Aroldo Volpi no dia do professor. 15-10-1957”.

Comprei este trio em um antiquário meu amigo aqui de Piracicaba. Logo que o vi na vitrine, minha curiosidade foi despertada pela riqueza de detalhes. Fiquei matutando e resolvi descobrir mais alguma coisa. Fui ao então ao google (bendito google!).
 
Jamil Anderáos foi um violonista, professor de música e compositor que viveu em São Paulo. Natural de São João da Bocaina (1913), era músico autodidata, como a maioria dos violonistas daquela época. Em 1933 começou a tocar na Rádio Educadora Paulista, tendo sido um dos primeiros violonistas a tocar por música em São Paulo. Ele se apresentava em muitos recitais, nunca se negando a tocar, quando se tratava de obra filantrópica. Possuía excelente técnica, execução limpa e sonoridade agradável. Era também um bom compositor. São suas as músicas: "Passeio em Damasco";"Fado da Boa Esperança"; "Dança dos Tamancos"; "Saudades de Bariri" e "Nísia". Morreu muito novo, aos 45 anos em 1958. Há uma rua com seu nome na cidade de Santo Amaro.
 Sobre Aroldo Volpi encontrei somente a informação de que também foi professor de violão, pois há menção a alguns violonistas famosos que foram seus alunos, e algumas partituras transcritas por ele para violão: Sinfonia nº 5, op. 67, de Beethoven, Ernesto Nazaret, Chico Buarque, entre outras. Ele mora atualmente em Mauá, SP.
 
Juntando as informações cheguei à conclusão de que Volpi foi aluno de Anderáos e lhe ofereceu este conjunto de xícara de chá em 1957 (um ano antes de sua morte). Por que a xícara foi parar em um antiquário no interior de São Paulo?
Bem, isto me faz pensar onde irão parar as minhas ... (segundo meu neto, ele vai fazer "um bom dinheiro" com elas).

Aldravia

Meus amigos, me desculpem. Gostei tanto desta forma de poesia que resolvi "cometer" uma. Muita pretensão ...
 
xícara
fumegando
delicioso
chá
de
canela
 
Irene Jardim, 30 de maio de 2014

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Xícara japonesa


Xícara de café da marca H (Made in Japan). Porcelana “casca de ovo” pintada à mão. Figura de um poeta com manto bem colorido, arvore estilizada, o monte Fuji ao fundo. Asa e frisos dourados (estes já meio apagados, devido à idade antiga da peça).

Xícaras de chá e momentos especiais

[...] Antes de ir para Caracas, eu morava em três lugares. Tinha um apartamento em São Paulo, onde Silvio trabalhava. Uma casa em Niterói, a minha residência oficial, de dois andares e guardiã do espólio de meus pais, em especial do de minha mãe e sua compulsão por colecionar louças. E um apartamentinho no Rio, a Cápsula, quase um acidente de percurso, pois ficava pertinho de onde eu trabalhava e que decidi comprar como um efeito colateral da violência urbana.

Quando viajei, o problema não foram os imóveis, que estão alugados, a exceção da Cápsula, que é meu reduto quando estou no Rio. O problema foram os móveis e utensílios. Três casas totalmente equipadas significam três de tudo, ou pior, criando-se uma progressão geométrica, três vezes muitas coisas. Por exemplo, tenho guardados na Cápsula mais de quinze pirex sem nenhuma perspectiva de uso. Grandes, pequenos, ovais, quadrados, redondos, velhinhos, novinhos... Podia abrir um restaurante e um bar só com o estoque atual de copos, pratos e bandejas. De talheres sou meio fraquinha, são apenas dois faqueiros. E se pensam que é fácil vender tais objetos, que venham me ajudar, pois como comerciante, sou uma boa professora de inglês.

Na semana passada, enquanto pensava o que dar de presente a uma de minhas primas, tive a ideia de presenteá-la com parte do acervo de louças de minha mãe. Ninguém melhor do que ela, que adora chá, para receber as chávenas japonesas de porcelana casca de ovo. Seria um carinho meu e da Tia Thereza, por toda a ajuda que ela tem me dado com documentos e cartórios.
Comprei uma caixa bem bonita e papel seda e um laço repolhudo. Depois retirei as xícaras do armário e decidi lavá-las antes de preparar o presente, pois estavam cheias da poeira dos tempos (expressão tantas vezes usada por mamãe).
Enquanto as ia lavando, entre muita espuma, água corrente (que me perdoem os ambientalistas) e um enorme cuidado para não quebrá-las, tentei lembrar quantas vezes, ao longo de toda a minha vida, nós havíamos usado as chávenas. Por mais que tentasse, só conseguia pensar em um ou dois momentos. Por que tão poucas vezes? Mamãe adorava as xícaras e não era raro tomarmos chá. Então, por que tão poucas vezes?


As xícaras eram, são como joias. Bonitas, delicadas e cada vez mais raras. E joias são usadas em momentos especiais.

As xícaras são de porcelana muito fina e qualquer gesto brusco pode quebrá-las.
Assim, na espera de um momento especial e por cuidado para não perdê-las, o que se perdeu foi o prazer de se tomar chá em chávenas casca de ovo, que, frescuras à parte, faz o sabor da bebida ficar ainda melhor.

Lavava as xícaras e lembrava de inúmeros momentos simples e cotidianos em que tomamos chá conversando muito e rindo muito e brincando muito. Momentos perfeitos, como fina porcelana. Momentos perfeitos para finas porcelanas, mas elas não foram usadas. Permaneceram na arca, em sua potencialidade de beleza e prazer. Havia que preservá-las e, por isso, foram subutilizadas. Para mantê-las intactas, foi necessário escondê-las e talvez, depois de algum tempo, até mesmo esquecê-las lá no fundo da arca de jacarandá, a arca das louças especiais, para os momentos especiais.

Parto hoje para Caracas. Dei a arca para uma amiga e as xícaras para minha prima. Junto à caixa bonita e o papel seda e o laço repolhudo, coloquei um cartão com a seguinte mensagem:

       Querida Anna,
       Estas xícaras são para ser usadas cotidianamente. São as do dia a dia, para você tomar chá com a família. São para os momentos da vida. Não tenha o menor pudor de usá-las. E se alguma delas se quebrar, é porque já era hora de ser quebrada. Nada mais.
joias não usadas, são pedra bruta. Livros não lidos, puro silêncio ...

       Obrigada por tudo.
       Beijos
       Pat


  Não sei ... Pode ser imaginação ... Mas quando entreguei o presente, ouvi um tilintar alegre dentro da caixa, como delicados brindes, como gargalhadas de agradecimento.

Patrícia Blower, abril de 2009


 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Xícara piracicabana

Xícara de café da marca Porcelanas Schmidt, decalcada com o logotipo do Centro Cultural Martha Watts, do Instituto Educacional Piracicabano. Porcelana branca, frisos dourados. Customizada pelo ateliê "Supérfluo", de Piracicaba, ela é um dos "souvenirs" da inauguração da restauração do Centro em 2003.


O prédio do Centro (datado de 1884) é tombado pelo Patrimônio Histórico e abriga, além do Museu “Jayr de Araújo Lopes”, salas para exposições, auditórios, o Centro de Pesquisa do Metodismo, um charmoso Café, a réplica da cozinha do internato da instituição no início do século 20 e salas de pesquisa e trabalho.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Emil Brack

 
Obra do pintor alemão Emil Carl Brack (1860-1905) intitulada Serviermädchen (Garçonete). Óleo sobre tela. Sua pintura é caracterizada, principalmente, por mostrar cenas da vida social e familiar com grande riqueza de detalhes e empatia.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Xícara japonesa

 
 
Xícara de café sem marca, proveniente do Japão. Porcelana branca, decalcada com flores e folhas de diversos modelos em tons de verde e amarelo. Frisos dourados. A xícara é mais um pouco mais longa.

Marcador de livros


Este marcador foi feito para mim pela minha nora, Adriana. Ela é exímia em "scrapbook". Não é mesmo lindo?

Haikai

Vento Minuano
Só aquece a vigília
A xícara de chá
 
Elisa T. Campos
Publicado originalmente no Jornal “Nipo Brasil”

My fair lady

Sempre gostei muito de cinema. Quando eu era menina, meu pai me levava ao cinema em São João Del-Rei. Imaginem que eu assisti com ele o filme "O Ébrio", com Vicente Celestino, nos anos 1950 (muita saudade do meu pai). Ih, não deveria falar isso, pareço ter cem anos (kkkk)!
Dentre tantos atores e atrizes que assisti ao longo da vida, sempre gostei muito de Audrey Hepburn (aliás, acho que é minha atriz preferida).


No filme My Fair Lady (1964), do diretor George Cukor, Audrey interpreta uma mendiga, vendedora de flores,  desajeitada e ignorante (completamente diferente dela, uma moça fina, elegante e engajada em atividades humanitárias durante toda a vida), adotada por um culto professor de  fonética(interpretado por Rex Harrison) que apostou com um amigo ser capaz de transformar uma pessoa simples numa dama da alta sociedade, num espaço de seis meses.
O filme tem duas cenas que focalizam (mais especialmente) o uso de xícaras de chá.
Uma delas é quando o professor, tentando fazer Elisa andar com elegância, atravessa a sala várias vezes com uma xícara na cabeça, ensinando postura e equilíbrio.
A outra é uma de suas lições de dicção, em que ela tem que pronunciar “xícara de chá” dezenas de vezes. Durante o chá da tarde ela repete inúmeras vezes “cup cup cup cup of of of of of tea”, até adquirir uma pronúncia perfeita.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Xícara japonesa

 
Xícara de chá da marca Kokura TTK. Xícara de chá de porcelana branca. Decorada com barrado largo em tons de marrom terra, flores brancas e cinza, folhas em negro e frisos dourados.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Maio de 2014

 
Vejam que delícia de composição.