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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Filme das Xícaras



Filme produzido e dirigido por pelo barista Otávio Linhares

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Xícara argentina

Xícara de café que me trouxe, em 1993, do Hotel onde ficou hospedada em Bariloche a minha amiga Lila Inglez . Porcelana branca com listas marrons e o logotipo do hotel "Hosteria Casita Suiza".

Sobre xícaras de chá e delicadeza

Às oito da manhã, meu apartamento recende a café recém coado. É um aroma rico e revigorante, do meu café preferido, forte e escolhido a dedo. Enquanto esse perfume me desperta, a maciez dos lençóis de puro algodão, perfumados com lavanda, me envolve, me aconchega. Custo a abrir os olhos, a porta da cozinha cuidadosamente fechada para que haja silêncio e apenas o calor da xícara fumegante e um sorriso venham interromper meu sono.
À tardinha, meu apartamento recende a qualquer coisa recém tirada do forno. Aromas reconfortantes de molhos preparados em fogo brando, perfumados com manjericão e alecrim, derramados com afeição sobre opulentos pratos de massa vistosa.
Eu acredito em eu-te-amos de camomila, maçã e canela. Acredito em eu-te-amos que saem de borbulhantes panelas ou do vapor do ferro de passar. Eu-te-amos silenciosos e sorridentes, gentis e educados, corteses, delicados.
Acredito no amor que nutre. Que desperta apetites, envolve os sentidos, alimenta vontades, sustenta o espírito.
Acredito em ogros que preparam xícaras de chá delicadas. Em mulheres fortes e independentes que perfumam com lavanda lençóis bordados com as próprias mãos.
E se o amor é paradoxal e caprichoso, a delicadeza nas relações é permanência.

Ana Paula Sampaio, 2009

Xícara brasileira

Xícara de café em porcelana creme, estampada com flores brancas, uvas e limões amarelos. Muito delicada.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Xícara brasileira

Xícara de café em porcelana branca. Borda larga no pires, frisos, asa, pé, faixa no interior (tudo pintado a mão em dourado). Decalque com casal antigo no pires e xícara.

O mestre e a xícara de chá

Certo mestre Zen japonês recebeu um professor universitário de filosofia que o procurou para informar-se sobre o Zen. Desde o inicio do encontro, ficou claro para o mestre que o professor não estava tão interessado em aprender sobre o Zen, mas sim, em como impressionar o mestre com suas opiniões, conhecimento, e crítica sobre a doutrina.
O mestre ouviu-o pacientemente, algumas vezes concordando com os dizeres do filósofo, sugerindo ao fim que fossem tomar chá. Ao servi-lo, o mestre encheu a xícara de seu visitante e continuou despejando o chá. O professor olhava a xícara com o chá derramando, até que não conseguiu mais se conter:
“A xícara está cheia! Não cabe mais!”.
O mestre imediatamente retorquiu, embora continuando a despejar:
“Como esta xícara, você está cheio de razões. Como poderei mostrar-lhe o Zen, a menos que você esvazie antes a sua xícara?”.


Este texto aparece várias vezes na internet, sem indicação precisa de seu autor.

Xícara brasileira

Xícara de café, sem marca, com formato diferente. Cerâmica branca, pintada à mão em tons de marrom. Presente do Igor Puga em 1989.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Menina na xícara

Esta é uma xícara virtual. Achei muito interessante um site que encontrei por acaso, onde você pode inserir fotos em qualquer tipo de imagem. Eles têm quadrinhos com times de futebol, bichos, flores, paisagens, mensagens de todo tipo, etc. Gostei muito desta moldura de xícara e resolvi colocar a Mariana aqui. Não ficou lindo?
É simples e rápido e, principalmente, fácil (para quem não sabe lidar com fotoshop como eu).
Quem quiser, vá até o www.fotomolduras.com e se delicie.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

é pique! é pique! rá! tchin! bum!!!

Na semana passada, mais precisamente no dia 16 de novembro, este blog atingiu a marca de 10.000 acessos. Fiquei muito feliz, mas o acúmulo de serviço no escritório me impediu de postar qualquer comentário. Sempre é tempo de comemorar, não acham? Obrigada, amigos, pelas visitas e acompanhamento. Grande beijo a todos!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Xícara azulzinha


Xícara de chá japonesa, da marca Nazco, da minha coleção.


Meu amor está comigo. Nunca foi embora. Sonhei. Foi assim: abri o armário do quarto e nossas roupas estavam ali no maior rela-rela. Fui pra cozinha e à mesa, junto da minha xícara havia outra de café já tomado. Farelos de pão na toalha, no ladrilho.
Andei pela casa e fui encontrando um livro aberto aqui, uma revista fora do lugar ali. Cheguei à varanda e lá estava ele, no jardim, descalço, de jeans desbotado, camiseta pedindo outra de tão velha. Lá estava ele a brincar com os cachorros. Havia sol e as flores de sempre.
Tanto tempo se passou, dez anos, mais de dez, e ele não envelhecera. Estava igual quando disse que me amava, mas que me deixaria.
No sonho, parecia que o sonho era eu ter ido embora. Ter ido embora por tanto tempo e voltado. E ele ali a me esperar descalço, de jeans desbotado, camiseta pedindo outra de tão velha. Quando acordei meu coração doeu. Depois já não era o coração, era a cabeça. Levantei-me e fui ver o que a varanda e o jardim me reservavam. Nenhum riso, nem latidos. Na cozinha, prontinho o meu café. O pão para a torrada, a manteiga. A fruteira e a xícara azulzinha. Sozinha.


Clara Favilla, 2009.

Xícara italiana

Xícara de café de vidro. sem marca registrada, em tom de rosa forte. Tem a palavra Italy (indicação da procedência) gravada no fundo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Albert Lynch

Dois quadros do pintor peruano Albert Lynch (1851-1912) mostram belas xícaras usadas na hora do chá.




































(1) L'heure du thé
(2) Femmes prenant le thé (atualmente no Museo de Arte - Lima, Peru).

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Xícara isabelina

Porcelana branca, barrados asa e pés dourados. Pintada à mão em tons de verde e azul perolado, com folhas em relevo douradas. Muito fina e delicada.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

As xícaras de Lady Gaga (2)

Em março eu postei aqui uma seleção de fotos de Lady Gaga e suas xícaras. Parcece que ela gosta mesmo delas. Vejam novas fotos, novas xícaras.

Xícara brasileira

Xícara de café da Porcelana Vera Cruz, presente de meus filhos Tim e Adriana em 1995. Porcelana branca, fabricada especialmente para as lojas Tok-Stock, pintada de xadrez preto e branco. A xícara é inclinada.

Cartões da Brasil Telecom

Cartões telefônicos da empresas Brasil Telecom

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Xícara brasileira

Antiga xícara da marca Porcelana Real. Porcelana branca. Exterior da xícara e borda larga do pires pintada de bordô com flaores em dourado. No interior da xícara, cena com casal antigo.

Entrevista com Ferreira Gullar

Na tarde do dia 19 de fevereiro de 1997, na redação de Poesia Sempre, o poeta Ferreira Gullar concedeu uma longa entrevista à revista sobre o problema da poesia na crítica literária e da cultura brasileira. Estavam presentes o editor-geral da revista, Antônio Carlos Secchin que atuou também como mediador, o editor executivo Ivan Junqueira e os editores adjuntos Adriano Espínola, Jorge Wanderley, Moacyr Félix, Neide Archanjo e Suzana Vargas. Transcrevo aqui uma das respostas do poeta.
[...] assim nasceu "Nasce o poema", onde tento descrever como surge a poesia quando um flâneur caminha solitário em meio à multidão. Ninguém sabe exatamente como a poesia irrompe de onde menos se espera, às vezes cheirando a flor, outras vezes com o olor de fruta podre e que na podridão se abisma. E quanto mais perto da noite, mais grita o aroma, ora num mar de silêncio, ora num pequeno armarinho do Estácio ao cair da tarde. É que, quando eu entrei naquele armarinho do Estácio, caí na minha própria realidade. O armarinho do Estácio, imagine, foi em 1955, e eu não esperava falar sobre isso. Lembro-me de que eu estava ali com o Amílcar de Castro. Paramos para esperar o ônibus. 0 sol estava brabo e então resolvi entrar naquela loja ordinária, onde vi uma caixa de papelão com xícaras empoeiradas.
Xícaras empoeiradas
numa caixa de papelão
enquanto os ônibus passam ruidosamente
à porta e ali
dentro do silêncio da tarde menor do comércio
do Rio de janeiro
na loja do Kalil
estaria nascendo
o poema?

Eu já estava mergulhando no poema, mas o ônibus chegou e o encanto se esvaiu. Esse poema acabou nascendo 32 anos depois e no justo momento em que comecei a escrever outro [...]

Entrevista publicada em Poesia Sempre - Ano 6 - Número 9, março de 1998

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Xícara brasileira

Delicada xícara da Porcelanaria Schmidt. Porcelana branca com frisos dourados. O pires e a xícara têm uma guirlanda de flores cor de rosa, sustentada por faixa em bordô e dourado. Interior da xícara também com flores.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Jelaine Faunce


Pintora americana contemporânea, vive atualmente em Las Vegas, NV. Tem muitas telas pintadas com xícaras e entre elas escolhi 4 para postar aqui.

(1) Freesia study
(2) With lemon
(3) Teacup study
(4) Amaranth in jasmine tea

Xícara taiwanesa

Mini-xícara de café. Proveniente de Taiwan, veio do Canadá como presente de um amigo. Porcelana branca, frisos dourados. Xícara com brasão de Québec, Canadá e pires com paisagens daquela cidade.