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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Xícara brasileira

Mini-xícara de café de Pedreira (São Paulo, Brasil). Porcelana perolada com decalque de flor vermelha.

One cup of coffee

One cup of coffee, then I'll go;
Though I just dropped by to let you know
That I'm leaving you tomorrow;
I'll cause you no more sorrow:
One cup of coffee, then I'll go.

I brought the money like the lawyer said to do,
But it won't replace the 'eartache I caused you;
It won't take the place of lovin' you, I know,
So one cup of coffee, then I'll go.

Tell the kids I came last night
And kissed them while they slept;
Make my coffee sweet and warm
Just the way you used to lie in my arms.

I brought the money like the lawyer said to do,
But it won't replace the 'eartache I caused you;
It won't take the place of lovin' you, I know,
So one cup of coffee, then I'll go;
One cup of coffee, then I'll go;
One cup of coffee, then I'll go.

Uma xícara de café

Uma xícara de café, então eu irei;
Embora eu só queira que você saiba;
Que eu deixarei você amanhã;
Eu não causarei mais tristeza a você:
Uma xícara de café, então eu irei.

Eu trouxe o dinheiro como o advogado disse para trazer;
Mas não vai substituir o sofrimento que te causei;
Não vai tomar o lugar do amor por você, eu sei;
Assim, uma xícara de café, então eu irei.

Diga às crianças que vim na última noite
E que eu as beijei enquanto dormiam
Faça-me uma xícara de café doce e quente;
Do jeito que você costumava deitar em meus braços.

Eu trouxe o dinheiro como o advogado disse para trazer,
Mas não vai substituir o sofrimento que te causei;
Não vai tomar o lugar do amor por você, eu sei;
Assim, uma xícara de café, então eu irei.
Uma xícara de café, então eu irei.
Uma xícara de café, então eu irei.

Música do cantor Bob Marley (jamaicano), que estreiou em 1962 (aos 17 anos) com a gravação do single “One Cup of Coffee”. Sua carreira, embora curta (faleceu aos 36 anos), foi cheia de sucesso e ele é muito tocado até hoje.

Xícara inglesa

Xícara de chá da marca inglesa "Tuscan Fine Bone China". Porcelana branca, pintada à mão. Xicara e pires com borda larga em azul. Interior da xícara e pires com arabescos dourados e flores coloridas.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cartões da Telemar








Cartões telefônicos da empresa Telemar.

Xícara isabelina

Xícara de chá isabelina. Porcelana branca, pintada com fundo lilás. Desenhos em relevo com recortes verdes e frisos dourados. Flor dourada, folha grená.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Escova de dente e xícaras de chá

O rapaz entra no banheiro, a luz de óleo iluminando um rosto tomado por algumas veias e eventuais espinhas. Ele se olha no espelho e, é assim com todo mundo, vê muito mais que apenas isso, sobretudo quando encara a fundo os olhos expressivos. “Este é você”, ele diz pra si mesmo. Ele se despe, os pés tocando o piso gelado até o chuveiro, de água em temperatura igual. Enquanto se molha, o rapaz repete em sua cabeça as mesmas frases que martelam em sua cabeça, pensamentos soltos, mas isolados e invioláveis.
Ele refaz mentalmente o seu caminho inverso, por calçadas futuramente nostálgicas. Sua memória, absolutamente confusa, o leva a lugares prediletos, rostos recentes mas já tão familiares, um supermercado, o sorvete. Este é o caminho de seu corpo, claro, mas levado por apenas cinco por cento de sua mente. Ah, a mente está lá longe, mergulhada em uma xícara de chá que ele costumava usar quando morava com sua família; é isso. “Este é você. Você tem uma família. Você toma xícaras de chá.”
Xícaras. De chá. Tomava litros para poder dormir, mas sempre ganhava a insônia dos solitários, que o jogava nas ruas como se o expulsasse de si mesmo, sem o impedir de existir, mas também sem que ele pudesse obter respostas. É sexta-feira à noite, a última sexta feira de um espetáculo de circo de altos e baixos, com atrações de interesses incríveis, mas também de gostos duvidosos. Não, nunca tão gostosos quanto as xícaras. De chá.
Com o sorvete na sacola, sozinho pela longa avenida, o rapaz pensa. O corpo o leva para casa, coisa que ele já não sabe o que significa, mas o leva para lá, enquanto ele cantarola evitando melismas insuportáveis. Deve ser uma figura interessante para os outros que passam, mas ele não liga. Num geral estava melhor acompanhado quando sozinho, fato constantemente observado com contradição, porque tudo que ele mais quer no mundo é a companhia de alguém que o entenda. Mas ainda assim, é só ele, e apenas ele, cantando sozinho numa sexta feira à noite.
Ele chega em casa e o sorvete vai pra dois lugares gelados em tempos diferentes: primeiro, para a geladeira, depois para seu coração triste. “É um sorvete delicioso demais, vai dividir com alguém?”, ele diz “Pretendo”, mas ficaria – mesmo – apenas na pretensão. No fim das contas, os que tentavam violar seu cérebro acabavam também querendo isolá-lo. Era uma máxima que ele já desistira de questionar. O celular diz que vai tocar, mas não toca, mesmo. Ele toma o sorvete junto de seu edredom e de uma sombra vazia, mas antes disso ele guarda as últimas roupas na mala.
O rapaz entra no banheiro, a luz de óleo iluminando o rosto tomado por algumas veias e eventuais espinhas. Ele se olha no espelho e, é assim com todo mundo, vê muito mais que apenas isso, sobretudo quando encara a fundo os olhos expressivos. “Este é você”, ele diz, e a expressão de seu rosto é enigmática, no limiar de uma lágrima, na antecipação de um sorriso. “Cantando sozinho, sexta feira à noite, você e sua mente esquecida.”
Ele desliga o chuveiro, a toalha é azul, da cor da liberdade infinda e desconhecida. Seus pensamentos analisam a situação, torturam contra e a seu favor. Talvez ele esteja louco, talvez não. Ele costuma escovar os dentes após o banho, fazer um enxágue bucal, e, por vezes, passar o fio dental. Desta vez, porém, ele esqueceu. A cabeça está na música que ele cantarolava sozinho,na calçada que pisou, sozinho.
A companhia de suas xícaras de chá não costuma confortar, pois deixavam um gosto amargo na boca, fazendo-o escovar os dentes com determinada displicência. E depois ele olhava no espelho e dizia – sempre e apenas – para si mesmo:
“Este é você. E eu espero que fique tudo bem.”
Ele tem uma mudança e mil consequências, ou uma consequência para mil mudanças. Ele tem mil opiniões e nenhum tempo pra explicar, ele tem a solidão e mil pessoas para lhe fazer companhia, ele tem uma calçada predileta e mil delas sem pisar, ele tem uma escova de dente e mil xícaras de chá.


Pelvini, março de 2009

Xícara japonesa

Xícara de chá em finíssima porcelana branca sem marca. Pintada em tons de azul, com paisagem, carruagem e cavalos. Borda com barrado de rosas.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Como apreciar uma xícara de chá

Um monge e filosofo budista vietnamita, Thich Nhat Hant, escreveu sobre como apreciar uma xícara de chá.

Temos que estar totalmente despertos no presente para apreciar o chá.
Apenas com a consciência no presente, as nossas mãos podem sentir o agradável calor da xícara.
Apenas no presente podemos apreciar o aroma, sentir a doçura a delicadeza.
Se estamos a ruminar sobre o passado ou preocupados com o futuro, perderemos por completo a experiência de apreciar a xícara de chá. Olharemos para a xícara e o chá terá já terminado.
A vida é assim.
Se não estamos totalmente no presente, quando olharmos a nossa volta este terá desaparecido. Teremos perdido a sensação, o aroma, a delicadeza e a beleza da vida, que poderá ter passado a correr por nós.
O passado terminou, aprendemos com ele e deixamo-lo ir.
O futuro ainda não esta aqui .Planejemos sim, mas não gastemos o tempo a preocuparmo-nos com ele. A preocupação é uma perda de tempo.
Quando pararmos de ruminar sobre o que aconteceu, quando pararmos de nos preocuparmos com o que poderá nunca vir a acontecer, então estaremos no momento presente.
Só então começaremos a experimentar a alegria de Viver!!

Texto extraido do livro "Só o amor é real", do Dr. Brain Weiss
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Xícara japonesa

Xícara de café em porcelana "casca de ovo" da marca K.N. Porcelana perolada, pintada à mão com cena aquática em tons de verde e laranja.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

101 Razões para Tomar Café

Autor: Dr. Darcy Roberto Lima
Editora: Café Editora
Capa: foto produzida pela Empório fotográfico e Márcia Asnis

Foi lançado em abril de 2010 um livro contendo o resultado de anos de pesquisa do médico Darcy Roberto Lima, direcionado aos apaixonados por café. O autor transformou seus estudos em conteúdo leve e inédito sobre a bebida e publica, pela Café Editora, o livro "101 Razões para Tomar Café".
Com textos bem-humorados e informativos, a obra apresenta 101 motivos para quem não deixa este hábito de lado nem por um dia. As razões passam por quatro temas: sabor, história, saúde e cultura. Nelas, Darcy conta a cultura do beber café e a presença dele no dia a dia, a história do grão em diversos países, o sabor por ele proporcionado e ainda faz comparações com outras bebidas; por fim, destaca mais de metade das razões, e ainda mais intrigantes, sobre os benefícios do café para a saúde. Dentre eles que pode prevenir câncer, obesidade e proteger contra a gripe e ainda que é bom para o coração, para a pele e diabetes. A coisa mais comum que todo homem gosta de fazer desde que acorda é tomar café, um ritual que repete a vida toda.


Resenha publicada na revista CAFEICULTURA.

Xícara brasileira

Mini-xícara de café, da marca "Porcelana Steatita", presente da minha cunhada Amir. Branca, com barrado em dourado. Guirlanda de flores coloridas e arabescos amarelos e cinza.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

É "quase" uma xícara

Esta bela caneca de vidro, com tampa, foi um presente dos meus netos Felipe e Tiago no "dia das mães". É uma peça da coleção do kokeshiclub importada da China e vem em uma linda caixa, com a receita de um "Bolinho de Caneca" a ser feito nela e assado no microondas.
Vejam dois lados da caixa. Não é um presente lindo?


Xícara japonesa

Xícara japonesa sem pires, sem marca. Porcelana "casca de ovo" branca, pintada em azul marinho, com desenhos geométricos (formando uma borda), flores e pássaros.

A xícara azul

Na cristaleira da sala ficava ela, uma linda xícara de porcelana pintada de azul, recoberta por uma camada que aumentava o brilho e conferia as vezes um tom furta cor. Ao seu lado uma outra xícara mesmo tamanho e formato pintada de rosa. Mas a que mais me atraia era a xícara azul.
Raramente minha avó usava essas xícaras. Ficavam guardadas para as visitas ou para ocasiões especiais. Eu ,ainda pequena, olhava desejosa de poder um dia ter tamanho suficiente para pode tomar um delicioso café com leite na xícara azul.
Ainda menina, por volta dos meus seis ou sete anos perguntava à minha avó se quando me casasse me daria a xícara de presente de casamento. A resposta as vezes vinha num sorriso ou apenas silêncio que eu, ansiosa, interpretava como sim e ficava imensamente feliz. Outras vezes ela me olhava e dizia ; “Mas e se até você se casar a xícara quebrar?” E eu dizia : “ Do jeito que a senhora cuida dela ela não vai quebrar nunca e a senhora sabe que eu quero ela de presente de casamento”.
Esse assunto sempre vinha à tona quando ficávamos sentadas na sala ouvindo rádio, que mais chiava do que qualquer outra coisa, ou quando minha avó tirava as louças da cristaleira para limpá-las. Anos e anos depois de muita insistência, um dia minha avó me disse : “Ta bom, no dia em que você se casar pode vir em casa pra buscar a xícara.”
Eu não podia acreditar no que estava ouvindo... Corri até minha avó, pulei em seu pescoço e comecei a beijá-la... Minha avó era uma mulher muito séria, brava não gostava de muitas liberdades. Ela me repreendia e me beijava com olhar... Ensaiou uma bronca pelos meus modos , mas não teve tempo porque aproveitei a oportunidade e pedi também uma panela de ferro que sido de sua mãe, minha bisavó Paulina . Minha avó achou graça e disse : “Ta bom! Pode levar mas acho que seu marido não vai gostar de ter tanta coisa velha dentro de casa“. Nem liguei para esse comentário, estava feliz demais pra pensar nisso, até porque eu já tinha garantido o mais lindo presente que podia ganhar em toda a minha vida: a xícara azul!
O tempo passou, não custou a passar, mas minha avó sucumbiu ao peso do tempo, ao peso da vida sofrida que teve. Uma vida inteira de trabalho duro, trabalho na roça. Ficou viúva ainda muito jovem mas carregou com destemor, com bravura a responsabilidade de criar seus três filhos. Infelizmente nos deixou no mesmo no ano em que me casei...
Quando retornei da viagem de núpcias passei na casa em que minha avó morava, onde meu tio, irmão caçula de minha mãe, ainda morava e conservava tudo do mesmo jeito, era como se minha avó ainda estivesse lá. Meu tio sabia do nosso acordo e me autorizou a pegar os meus presentes. Fiquei desapontada ao ver que minha xícara servia como bebedouro numa das gaiolas de passarinho. Pensei na xícara rosa, seu destino foi pior porque há muito tempo tinha sido quebrada. Minha linda xícara azul perdera o tom furta cor, perdera o brilho mas para mim carregava uma beleza que não sabia descrever. Lavei minha xícara peguei minha panela de ferro e fui para a minha nova casa, começar uma nova vida. Naquele momento toda a minha vida estava pintada de azul...
Logo em seguida, minha vida ganhou novas cores com o nascimento do meu filho. Diariamente sorvia minhas porções de felicidade, as vezes numa simples xícara de chá ou de café com leite.
O tempo passou, e ainda bem que passou, porque nossa vida acontece no tempo que passa... E nesse tempo experimentamos as quedas, as perdas, feridas que se tornam cicatrizes, as alegrias , as tristezas as derrotas, as vitórias enfim tudo o que nos confere a condição ímpar de viver .
Ainda tenho minha xícara azul, hoje , a beleza que ela contém representa a lembrança da minha infância pobre, simples mas com muita alegria, união, respeito pelas pessoas, principalmente pelos mais velhos. Lembrança de felicidades pequenas escondidas numa bala de fita, num cheiro impregnado no ar de tacho de doce de abobora apurando no fogão de lenha, cheiro de café coado em coador de pano, o farfalhar da palha do colchão da cama da minha avó. Enfim me faz lembrar a minha avó e tudo o que ela representa na minha vida: aquela figura miúda,de pouca estatura , sempre com chapéu de palha ou lenço na cabeça. Trazia sempre um avental preso a cintura, as mãos grossas, calejadas pelo trabalho árduo... quando já bem velhinha pegava minhas mãos e dizia: " Que mãos bonitas! Parece mãos de professora!"...
Como é bom aprender a olhar além das aparências porque para mim essa xícara é revestida de lembrança, saudade e de amor. Para quem apenas vê não passa de uma velha xícara azul.

Tenho o maior prazer em postar este texto de Adenise Maria Costa, publicado originalmente no Blog do GOLP, grupo literário da minha querida Piracicaba (http://golp-piracicaba.blogspot.com)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Xícara polonesa



Xícara de chá da marca polonesa "Carl Tielch & Co." Porcelana branca, frisos dourados, decorada com gueixas, vaso, navio, borboleta.

Frédéric Soulacroix

Xícaras em dois quadros do pintor italiano Frédéric Soulacroix (1858-1933). Segundo os críticos, suas obras são notáveis pela textura da pele e do cetim dos vestidos, bem como o cuidado com os detalhes.



(1) Afternoon tea
(2) The tea party