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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Histórias de Aprendiz

Autor: Werner Zotz
Editora: Editora Letras Brasileiras

Em 'Histórias de Aprendiz', livro lançado em 2007, escritor Werner Zotz colheu e transformou em crônicas histórias curiosas e casos engraçados. Dividida em sete capítulos, a obra traz histórias lembradas, contadas por outras pessoas ou vividas por ele ao longo da sua experiência como jornalista, publicitário e escritor. Uma das histórias é:

''Meia Xícara de Café'', que conta a saga de um rapaz chamado Heinrich em busca de uma noiva. Na década de 40, quando os namoros não eram assim tão simples, ele visitava a casa da família de futuras pretendentes e decidiu que se casaria apenas com aquela que a obedecesse. Nessa empreitada, tinha uma senha: pedia que as moças o servissem de apenas meia xícara de café. Nenhuma delas seguia a ordem, deixando sempre a xícara cheia. Um belo dia, o moço encontrou sua cara metade: aquela que o serviu apenas meia xícara, conforme o seu pedido. Depois de 25 anos de casado, quando foi comentar o que o fez optar pela pretendente, a surpresa. A atual mulher, disse bem se lembrar desse dia. Por descuido, serviu os pais primeiro e quando foi servir o rapaz, o café do bule estava acabando e só deu para servir meia xícara ao moço. Coisas da vida

(resenha feita por Kátia Michelle, da Folha de Londrina).

Andrea Landini








É interessante notar que as xícaras estão presentes em quase todas as situações.
Nesta belíssima tela de Andrea Landini (1847-1912), pintor italiano, um cardeal se assusta com o calor do café.

Título: Too hot!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Xícara chinesa

Antiga xícara de café chinesa, porcelana casca de ovo. Pintada à mão com cena bucólica

Ziraldo e a chegada do homem à lua

Nas décadas de 60 e 70 o cartunista e escritor Ziraldo produziu uma série de ilustrações, por encomenda do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC), com o objetivo de promover internacionalmente o café como símbolo nacional. O Instituto realizou também um concurso internacional, com o tema “Seu melhor amigo”, e o vencedor foi um cartaz de Ziraldo, que foi exibido em Paris e representa a chegada do homem à lua, em 1969. Nele, um astronauta toma uma xícara de café brasileiro.
Agora, entre 2006 e 2009 foi organizada uma exposição intitulada “Café, seu melhor amigo”, com 21 dos cartazes do cartunista, que tem sido colocada em algumas cidades do país:
18-12-2006 ao final de fevereiro de 2007 - Centro de Referência e Memória do Café do Rio de Janeiro.
Março a maio de 2007 – Museu dos Cafés, em Santos, SP (comemoração do seu 9º aniversário).
22-05-2009 – Inauguração da exposição, que é uma parceria entre o Café Premier, Museu Nacional do Café de São Paulo e o bistrô do MAC - Museu de Arte Contemporânea, de Niterói.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Monalisa "pintada" com xícaras de café com leite

A mais famosa obra do renascimento italiano, a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, é, sem dúvida, a obra de arte mais “copiada” (de diversas formas) pelo mundo afora. Desta vez ela foi reproduzida em Sidney (Australia), durante o Rock Aroma Festival 2009, utilizando xícaras de café com leite. Um grupo de artistas utilizou 3.604 xícaras, com quantidades calculadas da mistura de café com leite, para poder imitar as tonalidades da obra. Observem no canto superior direito os tons do líquido.

Esta notícia foi veiculada na net e em diversos jornais em setembro de 2009.

Xícara brasileira

Xícara de café da marca "Ars Bohemia", em porcelana branca, pintada com flores de diversas cores. Os frisos são prateados. Esta xícara foi um presente de Maria Helena Cardoso, em 1987 (na época ela era a treinadora da Seleção Brasileira de Basquetebol Feminino).

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A xícara de porcelana chinesa

Primeiro, eu enchia o vidro de remédio, ou melhor, a jarra de cristal austríaco, herança de família. Depois, despejava a água em uma porção de tampinhas de pasta de dentes, as xícaras de porcelana chinesa dos convidados. A tampa metálica de um pote de geléia era a mesa de mogno, onde travessas de louça branca – caixinhas de papel – ostentavam os quitutes do dia: pãezinhos de terra recém-saídos do forno, brioches de tijolo salpicados de areia, salada de trevos e, com um pouco de sorte, arredios bombons de tatu-bola, que saíam andando antes do primeiro bocado.

Vinte anos atrás, quando as pessoas não sabiam o que era camada de ozônio e estavam se lixando para as baleias, eu me divertia com as tralhas que minha mãe juntava. Não me lembro de termos conseguido a proeza de uma refeição com copos iguais porque todos eram antigas embalagens de requeijão ou geléia. Em casa, latas de tinta se transformavam em caixas para brinquedos, vidros de Nescafé viravam porta-mantimentos e pratinhos de isopor aparavam a água das muitas plantas em vaso. Suspeito que minha mãe ainda tenha TODOS os potes de sorvete que já tomou na vida.

Cresci numa família em que nada era descartável. Presentes eram delicadamente abertos para que o papel de embrulho pudesse ser reaproveitado. Caixas de papelão guardavam toda sorte de objetos, de cobertores a material escolar. Eu ganhava roupas de uma prima mais velha e repassava-as para minha irmã, que mandava tudo para a prima caçula, num ciclo que durava tanto quanto as fibras do tecido.

Cada vez que vejo algo útil e em bom estado no lixo, imagino uma criança sem brinquedo. Uma tristeza jogarem fora todas essas xícaras de porcelana chinesa.


Carol Costa, 2008
Este texto faz parte da blogagem coletiva do Dia da Terra e foi postado originalmente no blog "Guindaste".

Carl Christian Constantin Hansen

Little girl with a cup (1850)
Quadro do pintor dinamarquês Carl Christian Constantin Hansen (1804-1880), atualmente no Statens Museum for Kunst, em Copenhagen,Dinamarca

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Xícara chinesa

Mini-set de café em porcelana azul marinho, com pintura feita à mão em dourado. Composto de bandeja, duas xícaras e bule, veio de Taiwan. Observem o detalhe da cena antiga que está pintada nas três peças.

Ausência

Encontrei essa poesia no blog Memória de Elefante e achei que combina com meu blog, por isso transcrevo aqui. Ela está no livro "Segredo das águas", de Angela Warlet, médica gaúcha, publicado pela EDITORA NOVA PROVA (2009).

A xícara ainda está lá
esquecida no armário
meus olhos oblíquos
se detêm naquela porcelana

Desenho, traço delicado
delineado
perfil, cicatriz

Tento trazer teu gesto
meu horizonte
naquele deserto
porque até no que não vejo
te vejo

Teu nome
um sonho
passeia
dentro do meu ser

Já não sei
se te pensar foi um gesto
dentro do meu sofrer

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Museu do Louvre - Paris, França

O Museu do Louvre, visita obrigatória para quem vai a Paris, possui belíssimas coleções de porcelana. Selecionei algumas xícaras guardadas naquele importante Museu para colocar aqui.

Negrito(1) Au Marbre rose (1755) - Porcelana de Sèvres, pintada por Antoine-Toussaint Cornailles
(2) Aux Guirlandes de roses (1772) - Porcelana de Sèvres, pintada por François Beaudoin Sr. no estilo preferido do rei Louis XV (3) Aux Perroquets (1777) - Porcelana de Sèvres, pintada por Armand Sr., especialista em pássaros

(4) Nature morte aux pêches (1795) - Porcelana de Sèvres, pintada por Etienne-Henri Legay. Especialista em pintar flores e executar detalhes em ouro, este desenho foi criado como se fosse uma pintura a óleo.

(5) O aparelho de chá e café “chinois réticulé” (1840), pertencente à rainha Marie-Amélie (1782-1866) é uma das peças mais bonitas da manufatura de Sèvres do período. É composto por uma bandeja, que contém todos os recipientes necessários para uma refeição.
Decorado com grande delicadeza e cores bem vivas, uma característica da época.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Xícara brasileira

Xícara de café brasileira, sem marca, branca, com asa e frisos prateados. A xícara é mais alta que uma comum e o pires, alongado, comporta uma bolachinha ou chocolate.

Vejam que lindo!

Um toque numa xícara de chá quente
pára toda a pressa do mundo


Kamira Monogatari (Novembro, 2008)
http://kamira.blogsome.com

Xícara para chocolate

Xícara chinesa de porcelana branca para chocolate. Toda pintada à mão, frisos e asa pintados em dourado, com tampa e sem pires.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Um ponte para Terebim

Autor: Leticia Wierzschowski
Editora: Record

O livro foi lançado em maio de 2006. Entre a dor e o encantamento, a historia é baseada na vida do avô polonês da autora, que veio para o Brasil em 1936, três anos antes de a Polônia ser invadida pelos alemães. O livro também é inspirado na história dos seus familiares que ficaram na Polônia e viveram os tenebrosos anos da ocupação.
E ela conta como descobriu um verdadeiro tesouro de preciosidades, para escrever o livro. "Bem, como somos um país de imigrantes, e como os poloneses foram a terceira maior parcela colonizadora do sul do país, fico contente de abrir espaço para os olhos alheios, para que outros vislumbrem a história desse povo, das suas dores e da sua luta, tanto aqui no Brasil, como na sua terra natal [...] para escrever o romance, eu tive de traduzir uma centena de cartas em polonês, cartas nunca antes lidas - e tão desconhecidas dos meus, que fui eu quem contou o conteúdo daquelas missivas pra minha própria mãe [...]
Detalhe: a capa cheia de delicadeza e de poesia, tem também uma história emocionante: a xícara é de uma amiga-irmã da Leticia e veio da Polônia no enxoval da avó dela. Entusiasmada, Leticia fala sobre a emoção de ver o seu sentimento refletido na superfície do livro: "Eu também fiquei emocionada e a emoção da capa se misturou com o conteúdo do livro... A avó da minha amiga era judia e, tudo, no fim, tem a ver com aquele período tão duro da vida - mas, como numa tapeçaria, os fios seguem sendo tramados e a minha história, a da minha amiga, a do Marcelo (marido dela), e de todos os nossos avós (que fugiram da Polônia de jeitos diferentes) acabou naquela capa".

Xícara chinesa

Xícara de chá chinesa. Branca, é pintada em tons de azul, com barrados e um dragão no fundo da xícara e do pires.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cups and saucers (xícaras e pires)


Cartaz da peça “Xícaras e pires”, um sketch musical satírico, de um ato, com duração de 25 minutos, escrito e composto por George Grossmith (comediante inglês).
Produzido pela primeira vez em 1876, a peça tinha 25 minutos de duração e satirizava a mania de colecionar porcelana da Era Vitoriana.
"Xícaras e pires" foi apresentada pela Oyly D'Carte Opera Company, de agosto 1878 a fevereiro de 1880, na Opera Comique, viajou pela Inglaterra em 1883 e 1884 e voltou à cena em 1890, no Teatro Globe (6 espetáculos de 6 a 12 de dezembro).

Xícara russa


Xícara com tampa, da marca Lomonosov (Saint Petersburg, Rússia). Porcelana branca com gravação ouro e azul cobalto.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Xícara de chá

Belíssimo conjunto cor de rosa, sem marca, pintado à mão, com arabescos dourados e mini flores coloridas.

A xícara de café

Este texto é entrado na net muitas vezes, com pequenas variações, ora a xícara é de café, ora de chá, já achei até de chocolate. Eu gosto desta versão.

Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo. Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas - dizendo a todos para se servirem.
Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse: "se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isso é a fonte de seus problemas e estresse.
Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... E então ficaram de olho nas xícaras uns dos outros.
A vida é o café, e os empregos, dinheiro, e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a vida e o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade da vida que temos. Às vezes, ao concentrarmo-nos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu".
Deus côa o café, não as xícaras... Saboreie seu café! Na verdade, a vida é a mesma para todos - apenas uma ferramenta para se atingir um bem maior que, no final, torna-se maior mesmo do que a nossa simples existência individual. Use bem a sua vida, faça dela a melhor possível, cumprindo nela o propósito de Deus para você! Não fique a invejar a vida e a xícara dos outros.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Xícara portuguesa

Xícara de café, da marca Vista Alegre, de Portugal, pintada a mão e assinada por Romero Brito

Bolo na xícara

Prepare o bolo na própria xícara!
Ingredientes:
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó

Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem c/ garfo.
- Acrescente óleo, açúcar, leite, chocolate, farinha e fermento mexendo delicadamente até incorporar.- A massa crua é mais mole que a de um bolo normal. Não aumente a farinha ou terá um bolo duro!
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima

Dicas:
- A xícara deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Sirva o bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete.

Receita publicada na Revista Boa Forma (agosto 2009)

Um guardanapo suiço

Eu escaneei este guardanapo que um amigo me trouxe de uma cafeteria da Suiça. Se não me engano é da cidade de Freiburg.
Não consegui pegar o formato, mas ele é redondo, para se colocar sobre o pires.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Xícara brasileira

Bela xícara de café em porcelana branca pintada à mão pela Supérfluo (atelier especializado localizado em Piracicaba, SP). Pires decorado com flores e pássaro. Acompanha colherinha de metal, também pintada.

Missão diplomática na China

Onde pousar a palavra?
Como se a caneta fosse a asa de uma xícara
de porcelana rara que eu estaria a segurar
com todo o cuidado
no ar.

Do ar ao pires, podemos,
ou não,
espatifar a dinastia Ming
Delicadamente.

Camila do Valle (1973) nasceu em Leopoldina, Minas Gerais. Diretora da FUNCEB (Fundación Centros de Estudios Brasileros) de Buenos Aires, Argentina, até 2009, atualmente é professora universitária.

Xícara boliviana

Xícara de café trazida de La Paz (Bolívia) por minha filha. Em cerâmica marrom, tem o interior esmaltado em branco. É pintada à mão com desenhos típicos do país.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Xícaras isabelinas (caipiras)

As xícaras de porcelana isabelinas foram fabricadas desde a metade do século XIX até meados do século XX e tiveram origem na Espanha. Ganharam fama por causa da rainha Isabel II, que reinou na Espanha de 1833 a 1868 e tinha o costume de presentear as pessoas das quais gostava com as tais xícaras.

Estas tiveram grande aceitação no mercado e eram fabricadas na Alemanha (fábrica Otto) , Inglaterra, Espanha, França e Japão. Produzidas na época do romantismo, sua decoração é bastante rebuscada, com relevos florais, corações, palavras sentimentalistas e dourados. Carinhosamente, são apelidadas de xícaras "Caipiras". São peças de qualidade e beleza excepcionais. Inicialmente eram lisas e depois recebiam flores, pinturas, vernizes e carimbos.

Vinham para o Brasil sob encomenda (especialmente na década de 1930). Por isso muitas delas possuem inscrições (sempre positivistas) em língua portuguesa como Amizade, Bons Annos, Felicidade, Amor.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Emilio Sala y Frances

"Tea time"
Obra do pintor espanhol Emilio Sala y Frances (1850-1910), pertencente a uma coleção particular.

Mudança

A alegre, a festiva agitação das panelas e tachos
A inútil zanga dos velhos armários de mogno, solenes,
Achando tudo aquilo uma grande palhaçada...
As xícaras e pires fazendo tlin-tlin-tlin-tlin
As gaiolas dos passarinhos cantando em coro com os próprios passarinhos.

Oh! a alegria das coisas com aquela mudança

Para onde? Não importa! Desde que não seja
Este eterno mesmo lugar!

Mário Quintana

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Uma doce anarquista


Este é um pequeno trecho de uma entrevista de Rachel de Queiroz, publicada na Brazzil Magazine sob o título de "Uma Doce Anarquista" (tradução do inglês por Maria Esther Torinho)
[...] Entre xícaras de café em seu apartamento do Baixo Leblon, um dos mais agitados locais das vizinhanças do Rio, que contrasta drasticamente com a serenidade da autora, ela falou sobre o início de sua carreira, sua militância no PCB (Partido Comunista Brasileiro), seu trabalho literário e sua esperança no futuro do Brasil, tanto do ponto de vista político como da Literatura.
Durante a entrevista o café é trazido. Rachel de Queiroz então revela um talento que nada tem a ver com a Literatura. Ela apanha um pedaço de papel, dobra-o algumas vezes e o transforma em uma pequena xícara, na qual serve o café e o toma. "Esta é a forma como tomávamos café nos velhos cômodos das redações de jornais? Eu não tomava café nessas xícaras imundas. Deste jeito, é muito mais saudável" - ela diz [...]