Ann Wood, do blog http://annwood.net, para comemorar os 5 anos de seu blog em setembro de 2011, fez lindas xícaras em "papier maché" e disponibilizou o "passo a passo" em sua página. Vejam que delicadeza!
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terça-feira, 30 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Xícara alemã
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Minha coleção,
Trios,
Xícara de chá
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Xícara brasileira
Xícara de café produzida para a marca Tok Stok. Dividida em 8 seções (4 pretas, 2 marrons, 2 em amarelo claro), com desenhos de bules e xícaras. Pires todo decorado em preto (3 retalhos com arabescos, 4 com rede, frisos pretos, faixa marrom terra).
Coadjuvante perfeita para cenas da vida nacional
A abertura da novela Lado a Lado, exibida atualmente na Globo, faz uma apologia à liberdade e aborda importantes temas que fervilhavam no início do século XX, época em que a nova novela das seis é ambientada. Dá atenção especial aos detalhes, trazendo imagens em close e em câmera lenta que intercalam as situações sociais que afligem os protagonistas da trama: as classes menos favorecidas são representadas pela roda de samba, capoeira e futebol, pela destruição dos cortiços e pelo nascimento da primeira favela carioca. As mais abastadas são simbolizadas por uma mulher borrifando perfume no colo, tomando uma xícara de chá, escrevendo uma carta e por uma empregada vestindo um corselet para modelar.
A xícara aparece duas vezes: em close, sozinha, e na mão de uma mulher.

A xícara aparece duas vezes: em close, sozinha, e na mão de uma mulher.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Xícara brasileira
Xícara de café da marca Porcelanas Veracruz da década de 1980. Esta empresa fabricou porcelana doméstica no período de 1966 a 2001, depois disso passou a produzir apenas isoladores para fins elétricos. Porcelana branca, asa bem alta, decorada com flores coloridas e arabescos verde claros. Esta xícara é remanescente de um jogo de café que pertenceu à minha mãe.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Duas xícaras de chá em um dia de chuva
A chaleira chiava a quase cinco minutos quando ela percebeu. A
garota de cabelos ruivos correu até a cozinha e desligou o fogão sorrindo.
"Achei que tu ias desligar." ela disse pegando duas xícaras e
dividindo a água nelas. Ela se virou e pegou os sachês de chá, e quando percebeu
estava sozinha. Pegou um sachê, colocou a água de uma xícara fora, e foi se
sentar no sofá. As lágrimas não vinham tão facilmente, há alguns meses atrás
esses pequenos enganos acabavam com ela encolhida no sofá chorando
compulsivamente. Agora era mais fácil, ela deixava uma ou duas lágrimas caírem
e sorria tristemente.
No começo ela se pegava falando com ele o tempo todo, agora só acontecia quando estava distraída. Em dias de chuva como esse, em que ela preparava um chá e escolhia um livro de poesias para ler, estes dias que ele adorava. Eram os dias mais difíceis. Quando levou a xícara quente à boca percebeu que aquele era o chá preferido dele, e não o dela, e que o livro que tinha nas mãos era de poesias de Drummond e não de Quintana. Abriu o livro e riu divertida com a dedicatória que tinha escrito para ele, 'eles passarão, eu passarinho', o sorriso dele ao ler aquela dedicatória surgiu ao lado dela. Ela se levantou e pegou seu livro preferido de poesias de Mário Quintana, abriu o livro e leu a dedicatória, 'Mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo', gargalhou como da primeira vez que leu aquelas linhas. Era estranho saber que no próximo aniversário ela não receberia um livro de poesias de Quintana com versos de Drummond de dedicatória.
As lágrimas não pediram sua permissão para cair, em poucos segundos ela se viu sentada no chão abraçada a um livro chorando. Chorando aquele choro do começo. E toda a dor estava ali de novo. A dor que ela sentia diariamente e a dor que ela mantinha escondida. E, inutilmente, ela esperava que ele fosse se sentar ao lado dela e a abraçar. Ela esperava que ele fosse voltar e acabar com aquela dor. Por que é difícil levantar de manhã e manter um sorriso no rosto, quando tudo que se quer é ficar sozinha e chorar.
Por que é difícil fazer uma xícara de chá quando se está acostumada a fazer duas. Por que é impossível ler Drummond sem lembrar dele. Por que é impossível ler Quintana sem lembrar deles. Ela deixou que as lágrimas viessem, e os soluços, e as memórias, e que toda a dor fosse sentida. Ela deixou. Por que era preciso de muita força para não chorar em dias de chuva como os que ele gostava, e ela era uma garota ruiva pequena e magricela, e ela o amava. Por que é impossível ser forte em dias de chuva.
Bruna K., 27-6-2012
No começo ela se pegava falando com ele o tempo todo, agora só acontecia quando estava distraída. Em dias de chuva como esse, em que ela preparava um chá e escolhia um livro de poesias para ler, estes dias que ele adorava. Eram os dias mais difíceis. Quando levou a xícara quente à boca percebeu que aquele era o chá preferido dele, e não o dela, e que o livro que tinha nas mãos era de poesias de Drummond e não de Quintana. Abriu o livro e riu divertida com a dedicatória que tinha escrito para ele, 'eles passarão, eu passarinho', o sorriso dele ao ler aquela dedicatória surgiu ao lado dela. Ela se levantou e pegou seu livro preferido de poesias de Mário Quintana, abriu o livro e leu a dedicatória, 'Mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo', gargalhou como da primeira vez que leu aquelas linhas. Era estranho saber que no próximo aniversário ela não receberia um livro de poesias de Quintana com versos de Drummond de dedicatória.
As lágrimas não pediram sua permissão para cair, em poucos segundos ela se viu sentada no chão abraçada a um livro chorando. Chorando aquele choro do começo. E toda a dor estava ali de novo. A dor que ela sentia diariamente e a dor que ela mantinha escondida. E, inutilmente, ela esperava que ele fosse se sentar ao lado dela e a abraçar. Ela esperava que ele fosse voltar e acabar com aquela dor. Por que é difícil levantar de manhã e manter um sorriso no rosto, quando tudo que se quer é ficar sozinha e chorar.
Por que é difícil fazer uma xícara de chá quando se está acostumada a fazer duas. Por que é impossível ler Drummond sem lembrar dele. Por que é impossível ler Quintana sem lembrar deles. Ela deixou que as lágrimas viessem, e os soluços, e as memórias, e que toda a dor fosse sentida. Ela deixou. Por que era preciso de muita força para não chorar em dias de chuva como os que ele gostava, e ela era uma garota ruiva pequena e magricela, e ela o amava. Por que é impossível ser forte em dias de chuva.
Bruna K., 27-6-2012
Xícara brasileira
Xícara de café da marca Porcelanas Schmidt (Brasil). Porcelana branca pintada com tinta perolada. Frisos, barrados e asa pintados em dourado e tons de rosa. Interior da xícara em rosa degradé. Pires e xícara têm medalhão com casal antigo. O pires é bem diferente, com cinzeiro e suporte para o cigarro em dourado.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Xícara inglesa
Xícara de chá originária da Inglaterra da marca Ironstone EIT Ltd. Porcelana branca, decalcada com cena rural vitoriana em tons de marrom. Pires decorado também com flores.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Mônica
Sempre fui apaixonada pelos personagens de Maurício de Souza. Quando nasceu minha filha Lígia, o Tim (irmão mais velho) queria, por toda lei, que ela se chamasse Mônica, sua personagem favorita das histórias em quadrinhos. Hoje em dia meus netos também são fãs e acompanham as aventuras. A Mônica é quase parte da família, por isso eu vibrei quando encontrei esse desenho. Obrigada, Maurício!
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