Autor: Werner Zotz
Editora: Editora Letras Brasileiras
Em 'Histórias de Aprendiz', livro lançado em 2007, escritor Werner Zotz colheu e transformou em crônicas histórias curiosas e casos engraçados. Dividida em sete capítulos, a obra traz histórias lembradas, contadas por outras pessoas ou vividas por ele ao longo da sua experiência como jornalista, publicitário e escritor. Uma das histórias é:
''Meia Xícara de Café'', que conta a saga de um rapaz chamado Heinrich em busca de uma noiva. Na década de 40, quando os namoros não eram assim tão simples, ele visitava a casa da família de futuras pretendentes e decidiu que se casaria apenas com aquela que a obedecesse. Nessa empreitada, tinha uma senha: pedia que as moças o servissem de apenas meia xícara de café. Nenhuma delas seguia a ordem, deixando sempre a xícara cheia. Um belo dia, o moço encontrou sua cara metade: aquela que o serviu apenas meia xícara, conforme o seu pedido. Depois de 25 anos de casado, quando foi comentar o que o fez optar pela pretendente, a surpresa. A atual mulher, disse bem se lembrar desse dia. Por descuido, serviu os pais primeiro e quando foi servir o rapaz, o café do bule estava acabando e só deu para servir meia xícara ao moço. Coisas da vida
(resenha feita por Kátia Michelle, da Folha de Londrina).
xícara - cup - taza - Кубак - vaso - coppa - kopp - الكأس - tasse - beker - fincan - גלעזל - κύπελλο - pehar - чаша - kupillinen - cawan - чашка - kop - koppie - kikombe - գավաթ - chávena - filxhan - kopa - কাপ - 컵 - kup - kuppi - カップ- cốc - inkomishi
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Andrea Landini
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Ziraldo e a chegada do homem à lua
Nas décadas de 60 e 70 o cartunista e escritor Ziraldo produziu uma série de ilustrações, por encomenda do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC), com o objetivo de promover internacionalmente o café como símbolo nacional. O Instituto realizou também um concurso internacional, com o tema “Seu melhor amigo”, e o vencedor foi um cartaz de Ziraldo, que foi exibido em Paris e representa a chegada do homem à lua, em 1969. Nele, um astronauta toma uma xícara de café brasileiro.
Agora, entre 2006 e 2009 foi organizada uma exposição intitulada “Café, seu melhor amigo”, com 21 dos cartazes do cartunista, que tem sido colocada em algumas cidades do país:
18-12-2006 ao final de fevereiro de 2007 - Centro de Referência e Memória do Café do Rio de Janeiro.
Março a maio de 2007 – Museu dos Cafés, em Santos, SP (comemoração do seu 9º aniversário).
22-05-2009 – Inauguração da exposição, que é uma parceria entre o Café Premier, Museu Nacional do Café de São Paulo e o bistrô do MAC - Museu de Arte Contemporânea, de Niterói.
Agora, entre 2006 e 2009 foi organizada uma exposição intitulada “Café, seu melhor amigo”, com 21 dos cartazes do cartunista, que tem sido colocada em algumas cidades do país:
18-12-2006 ao final de fevereiro de 2007 - Centro de Referência e Memória do Café do Rio de Janeiro.
Março a maio de 2007 – Museu dos Cafés, em Santos, SP (comemoração do seu 9º aniversário).
22-05-2009 – Inauguração da exposição, que é uma parceria entre o Café Premier, Museu Nacional do Café de São Paulo e o bistrô do MAC - Museu de Arte Contemporânea, de Niterói.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Monalisa "pintada" com xícaras de café com leite
A mais famosa obra do renascimento italiano, a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, é, sem dúvida, a obra de arte mais “copiada” (de diversas formas) pelo mundo afora. Desta vez ela foi reproduzida em Sidney (Australia), durante o Rock Aroma Festival 2009, utilizando xícaras de café com leite. Um grupo de artistas utilizou 3.604 xícaras, com quantidades calculadas da mistura de café com leite, para poder imitar as tonalidades da obra. Observem no canto superior direito os tons do líquido.
Esta notícia foi veiculada na net e em diversos jornais em setembro de 2009.
Xícara brasileira
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
A xícara de porcelana chinesa
Primeiro, eu enchia o vidro de remédio, ou melhor, a jarra de cristal austríaco, herança de família. Depois, despejava a água em uma porção de tampinhas de pasta de dentes, as xícaras de porcelana chinesa dos convidados. A tampa metálica de um pote de geléia era a mesa de mogno, onde travessas de louça branca – caixinhas de papel – ostentavam os quitutes do dia: pãezinhos de terra recém-saídos do forno, brioches de tijolo salpicados de areia, salada de trevos e, com um pouco de sorte, arredios bombons de tatu-bola, que saíam andando antes do primeiro bocado.
Vinte anos atrás, quando as pessoas não sabiam o que era camada de ozônio e estavam se lixando para as baleias, eu me divertia com as tralhas que minha mãe juntava. Não me lembro de termos conseguido a proeza de uma refeição com copos iguais porque todos eram antigas embalagens de requeijão ou geléia. Em casa, latas de tinta se transformavam em caixas para brinquedos, vidros de Nescafé viravam porta-mantimentos e pratinhos de isopor aparavam a água das muitas plantas em vaso. Suspeito que minha mãe ainda tenha TODOS os potes de sorvete que já tomou na vida.
Cresci numa família em que nada era descartável. Presentes eram delicadamente abertos para que o papel de embrulho pudesse ser reaproveitado. Caixas de papelão guardavam toda sorte de objetos, de cobertores a material escolar. Eu ganhava roupas de uma prima mais velha e repassava-as para minha irmã, que mandava tudo para a prima caçula, num ciclo que durava tanto quanto as fibras do tecido.
Cada vez que vejo algo útil e em bom estado no lixo, imagino uma criança sem brinquedo. Uma tristeza jogarem fora todas essas xícaras de porcelana chinesa.
Carol Costa, 2008
Este texto faz parte da blogagem coletiva do Dia da Terra e foi postado originalmente no blog "Guindaste".
Vinte anos atrás, quando as pessoas não sabiam o que era camada de ozônio e estavam se lixando para as baleias, eu me divertia com as tralhas que minha mãe juntava. Não me lembro de termos conseguido a proeza de uma refeição com copos iguais porque todos eram antigas embalagens de requeijão ou geléia. Em casa, latas de tinta se transformavam em caixas para brinquedos, vidros de Nescafé viravam porta-mantimentos e pratinhos de isopor aparavam a água das muitas plantas em vaso. Suspeito que minha mãe ainda tenha TODOS os potes de sorvete que já tomou na vida.
Cresci numa família em que nada era descartável. Presentes eram delicadamente abertos para que o papel de embrulho pudesse ser reaproveitado. Caixas de papelão guardavam toda sorte de objetos, de cobertores a material escolar. Eu ganhava roupas de uma prima mais velha e repassava-as para minha irmã, que mandava tudo para a prima caçula, num ciclo que durava tanto quanto as fibras do tecido.
Cada vez que vejo algo útil e em bom estado no lixo, imagino uma criança sem brinquedo. Uma tristeza jogarem fora todas essas xícaras de porcelana chinesa.
Carol Costa, 2008
Este texto faz parte da blogagem coletiva do Dia da Terra e foi postado originalmente no blog "Guindaste".
Carl Christian Constantin Hansen
Little girl with a cup (1850)
Quadro do pintor dinamarquês Carl Christian Constantin Hansen (1804-1880), atualmente no Statens Museum for Kunst, em Copenhagen,Dinamarca
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Ausência
Encontrei essa poesia no blog Memória de Elefante e achei que combina com meu blog, por isso transcrevo aqui. Ela está no livro "Segredo das águas", de Angela Warlet, médica gaúcha, publicado pela EDITORA NOVA PROVA (2009).
A xícara ainda está lá
esquecida no armário
meus olhos oblíquos
se detêm naquela porcelana
Desenho, traço delicado
delineado
perfil, cicatriz
Tento trazer teu gesto
meu horizonte
naquele deserto
porque até no que não vejo
te vejo
Teu nome
um sonho
passeia
dentro do meu ser
Já não sei
se te pensar foi um gesto
dentro do meu sofrer
esquecida no armário
meus olhos oblíquos
se detêm naquela porcelana
Desenho, traço delicado
delineado
perfil, cicatriz
Tento trazer teu gesto
meu horizonte
naquele deserto
porque até no que não vejo
te vejo
Teu nome
um sonho
passeia
dentro do meu ser
Já não sei
se te pensar foi um gesto
dentro do meu sofrer
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Museu do Louvre - Paris, França
O Museu do Louvre, visita obrigatória para quem vai a Paris, possui belíssimas coleções de porcelana. Selecionei algumas xícaras guardadas naquele importante Museu para colocar aqui.
(1) Au Marbre rose (1755) - Porcelana de Sèvres, pintada por Antoine-Toussaint Cornailles
(1) Au Marbre rose (1755) - Porcelana de Sèvres, pintada por Antoine-Toussaint Cornailles
(2) Aux Guirlandes de roses (1772) - Porcelana de Sèvres, pintada por François Beaudoin Sr. no estilo preferido do rei Louis XV (3) Aux Perroquets (1777) - Porcelana de Sèvres, pintada por Armand Sr., especialista em pássaros
(4) Nature morte aux pêches (1795) - Porcelana de Sèvres, pintada por Etienne-Henri Legay. Especialista em pintar flores e executar detalhes em ouro, este desenho foi criado como se fosse uma pintura a óleo.
(5) O aparelho de chá e café “chinois réticulé” (1840), pertencente à rainha Marie-Amélie (1782-1866) é uma das peças mais bonitas da manufatura de Sèvres do período. É composto por uma bandeja, que contém todos os recipientes necessários para uma refeição.
Decorado com grande delicadeza e cores bem vivas, uma característica da época.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Xícara brasileira
Vejam que lindo!
Um toque numa xícara de chá quente
pára toda a pressa do mundo
Kamira Monogatari (Novembro, 2008)
http://kamira.blogsome.com
pára toda a pressa do mundo
Kamira Monogatari (Novembro, 2008)
http://kamira.blogsome.com
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Um ponte para Terebim
Autor: Leticia Wierzschowski
Editora: Record
O livro foi lançado em maio de 2006. Entre a dor e o encantamento, a historia é baseada na vida do avô polonês da autora, que veio para o Brasil em 1936, três anos antes de a Polônia ser invadida pelos alemães. O livro também é inspirado na história dos seus familiares que ficaram na Polônia e viveram os tenebrosos anos da ocupação.
E ela conta como descobriu um verdadeiro tesouro de preciosidades, para escrever o livro. "Bem, como somos um país de imigrantes, e como os poloneses foram a terceira maior parcela colonizadora do sul do país, fico contente de abrir espaço para os olhos alheios, para que outros vislumbrem a história desse povo, das suas dores e da sua luta, tanto aqui no Brasil, como na sua terra natal [...] para escrever o romance, eu tive de traduzir uma centena de cartas em polonês, cartas nunca antes lidas - e tão desconhecidas dos meus, que fui eu quem contou o conteúdo daquelas missivas pra minha própria mãe [...]
Detalhe: a capa cheia de delicadeza e de poesia, tem também uma história emocionante: a xícara é de uma amiga-irmã da Leticia e veio da Polônia no enxoval da avó dela. Entusiasmada, Leticia fala sobre a emoção de ver o seu sentimento refletido na superfície do livro: "Eu também fiquei emocionada e a emoção da capa se misturou com o conteúdo do livro... A avó da minha amiga era judia e, tudo, no fim, tem a ver com aquele período tão duro da vida - mas, como numa tapeçaria, os fios seguem sendo tramados e a minha história, a da minha amiga, a do Marcelo (marido dela), e de todos os nossos avós (que fugiram da Polônia de jeitos diferentes) acabou naquela capa".
Editora: Record
O livro foi lançado em maio de 2006. Entre a dor e o encantamento, a historia é baseada na vida do avô polonês da autora, que veio para o Brasil em 1936, três anos antes de a Polônia ser invadida pelos alemães. O livro também é inspirado na história dos seus familiares que ficaram na Polônia e viveram os tenebrosos anos da ocupação.
E ela conta como descobriu um verdadeiro tesouro de preciosidades, para escrever o livro. "Bem, como somos um país de imigrantes, e como os poloneses foram a terceira maior parcela colonizadora do sul do país, fico contente de abrir espaço para os olhos alheios, para que outros vislumbrem a história desse povo, das suas dores e da sua luta, tanto aqui no Brasil, como na sua terra natal [...] para escrever o romance, eu tive de traduzir uma centena de cartas em polonês, cartas nunca antes lidas - e tão desconhecidas dos meus, que fui eu quem contou o conteúdo daquelas missivas pra minha própria mãe [...]
Detalhe: a capa cheia de delicadeza e de poesia, tem também uma história emocionante: a xícara é de uma amiga-irmã da Leticia e veio da Polônia no enxoval da avó dela. Entusiasmada, Leticia fala sobre a emoção de ver o seu sentimento refletido na superfície do livro: "Eu também fiquei emocionada e a emoção da capa se misturou com o conteúdo do livro... A avó da minha amiga era judia e, tudo, no fim, tem a ver com aquele período tão duro da vida - mas, como numa tapeçaria, os fios seguem sendo tramados e a minha história, a da minha amiga, a do Marcelo (marido dela), e de todos os nossos avós (que fugiram da Polônia de jeitos diferentes) acabou naquela capa".
Xícara chinesa
Xícara de chá chinesa. Branca, é pintada em tons de azul, com barrados e um dragão no fundo da xícara e do pires.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Cups and saucers (xícaras e pires)
Cartaz da peça “Xícaras e pires”, um sketch musical satírico, de um ato, com duração de 25 minutos, escrito e composto por George Grossmith (comediante inglês).
Produzido pela primeira vez em 1876, a peça tinha 25 minutos de duração e satirizava a mania de colecionar porcelana da Era Vitoriana.
"Xícaras e pires" foi apresentada pela Oyly D'Carte Opera Company, de agosto 1878 a fevereiro de 1880, na Opera Comique, viajou pela Inglaterra em 1883 e 1884 e voltou à cena em 1890, no Teatro Globe (6 espetáculos de 6 a 12 de dezembro).
Xícara russa
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
A xícara de café
Este texto é entrado na net muitas vezes, com pequenas variações, ora a xícara é de café, ora de chá, já achei até de chocolate. Eu gosto desta versão.
Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo. Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas - dizendo a todos para se servirem.
Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse: "se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isso é a fonte de seus problemas e estresse.
Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... E então ficaram de olho nas xícaras uns dos outros.
A vida é o café, e os empregos, dinheiro, e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a vida e o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade da vida que temos. Às vezes, ao concentrarmo-nos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu".
Deus côa o café, não as xícaras... Saboreie seu café! Na verdade, a vida é a mesma para todos - apenas uma ferramenta para se atingir um bem maior que, no final, torna-se maior mesmo do que a nossa simples existência individual. Use bem a sua vida, faça dela a melhor possível, cumprindo nela o propósito de Deus para você! Não fique a invejar a vida e a xícara dos outros.
Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo. Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas - dizendo a todos para se servirem.
Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse: "se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isso é a fonte de seus problemas e estresse.
Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... E então ficaram de olho nas xícaras uns dos outros.
A vida é o café, e os empregos, dinheiro, e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a vida e o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade da vida que temos. Às vezes, ao concentrarmo-nos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu".
Deus côa o café, não as xícaras... Saboreie seu café! Na verdade, a vida é a mesma para todos - apenas uma ferramenta para se atingir um bem maior que, no final, torna-se maior mesmo do que a nossa simples existência individual. Use bem a sua vida, faça dela a melhor possível, cumprindo nela o propósito de Deus para você! Não fique a invejar a vida e a xícara dos outros.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Bolo na xícara
Prepare o bolo na própria xícara!
Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem c/ garfo.
- Acrescente óleo, açúcar, leite, chocolate, farinha e fermento mexendo delicadamente até incorporar.- A massa crua é mais mole que a de um bolo normal. Não aumente a farinha ou terá um bolo duro!
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima
Dicas:
- A xícara deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Sirva o bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete.
Ingredientes:
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó
Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem c/ garfo.
- Acrescente óleo, açúcar, leite, chocolate, farinha e fermento mexendo delicadamente até incorporar.- A massa crua é mais mole que a de um bolo normal. Não aumente a farinha ou terá um bolo duro!
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima
Dicas:
- A xícara deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Sirva o bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete.
Receita publicada na Revista Boa Forma (agosto 2009)
Um guardanapo suiço
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Missão diplomática na China
Onde pousar a palavra?
Como se a caneta fosse a asa de uma xícara
de porcelana rara que eu estaria a segurar
com todo o cuidado
no ar.
Do ar ao pires, podemos,
ou não,
espatifar a dinastia Ming
Delicadamente.
Camila do Valle (1973) nasceu em Leopoldina, Minas Gerais. Diretora da FUNCEB (Fundación Centros de Estudios Brasileros) de Buenos Aires, Argentina, até 2009, atualmente é professora universitária.
Como se a caneta fosse a asa de uma xícara
de porcelana rara que eu estaria a segurar
com todo o cuidado
no ar.
Do ar ao pires, podemos,
ou não,
espatifar a dinastia Ming
Delicadamente.
Camila do Valle (1973) nasceu em Leopoldina, Minas Gerais. Diretora da FUNCEB (Fundación Centros de Estudios Brasileros) de Buenos Aires, Argentina, até 2009, atualmente é professora universitária.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Xícaras isabelinas (caipiras)
As xícaras de porcelana isabelinas foram fabricadas desde a metade do século XIX até meados do século XX e tiveram origem na Espanha. Ganharam fama por causa da rainha Isabel II, que reinou na Espanha de 1833 a 1868 e tinha o costume de presentear as pessoas das quais gostava com as tais xícaras.
Estas tiveram grande aceitação no mercado e eram fabricadas na Alemanha (fábrica Otto) , Inglaterra, Espanha, França e Japão. Produzidas na época do romantismo, sua decoração é bastante rebuscada, com relevos florais, corações, palavras sentimentalistas e dourados. Carinhosamente, são apelidadas de xícaras "Caipiras". São peças de qualidade e beleza excepcionais. Inicialmente eram lisas e depois recebiam flores, pinturas, vernizes e carimbos.
Vinham para o Brasil sob encomenda (especialmente na década de 1930). Por isso muitas delas possuem inscrições (sempre positivistas) em língua portuguesa como Amizade, Bons Annos, Felicidade, Amor.
Estas tiveram grande aceitação no mercado e eram fabricadas na Alemanha (fábrica Otto) , Inglaterra, Espanha, França e Japão. Produzidas na época do romantismo, sua decoração é bastante rebuscada, com relevos florais, corações, palavras sentimentalistas e dourados. Carinhosamente, são apelidadas de xícaras "Caipiras". São peças de qualidade e beleza excepcionais. Inicialmente eram lisas e depois recebiam flores, pinturas, vernizes e carimbos.
Vinham para o Brasil sob encomenda (especialmente na década de 1930). Por isso muitas delas possuem inscrições (sempre positivistas) em língua portuguesa como Amizade, Bons Annos, Felicidade, Amor.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Mudança
A alegre, a festiva agitação das panelas e tachos
A inútil zanga dos velhos armários de mogno, solenes,
Achando tudo aquilo uma grande palhaçada...
As xícaras e pires fazendo tlin-tlin-tlin-tlin
As gaiolas dos passarinhos cantando em coro com os próprios passarinhos.
Oh! a alegria das coisas com aquela mudança
Para onde? Não importa! Desde que não seja
Este eterno mesmo lugar!
Mário Quintana
A inútil zanga dos velhos armários de mogno, solenes,
Achando tudo aquilo uma grande palhaçada...
As xícaras e pires fazendo tlin-tlin-tlin-tlin
As gaiolas dos passarinhos cantando em coro com os próprios passarinhos.
Oh! a alegria das coisas com aquela mudança
Para onde? Não importa! Desde que não seja
Este eterno mesmo lugar!
Mário Quintana
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Uma doce anarquista
Este é um pequeno trecho de uma entrevista de Rachel de Queiroz, publicada na Brazzil Magazine sob o título de "Uma Doce Anarquista" (tradução do inglês por Maria Esther Torinho)
[...] Entre xícaras de café em seu apartamento do Baixo Leblon, um dos mais agitados locais das vizinhanças do Rio, que contrasta drasticamente com a serenidade da autora, ela falou sobre o início de sua carreira, sua militância no PCB (Partido Comunista Brasileiro), seu trabalho literário e sua esperança no futuro do Brasil, tanto do ponto de vista político como da Literatura.
Durante a entrevista o café é trazido. Rachel de Queiroz então revela um talento que nada tem a ver com a Literatura. Ela apanha um pedaço de papel, dobra-o algumas vezes e o transforma em uma pequena xícara, na qual serve o café e o toma. "Esta é a forma como tomávamos café nos velhos cômodos das redações de jornais? Eu não tomava café nessas xícaras imundas. Deste jeito, é muito mais saudável" - ela diz [...]
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