Estranha xícara, estranho museu. Estranha xícara de tantos cacos de tantas vidas. Estranho museu de tantas xícaras. Tantas sem uso, tantas que nos espiam do aparador. Estranho museu de tantos aparadores, tão altos, tão inacessíveis. Para nós que em nossa mortalidade cotidiana apenas atravessamos...
Regina Abreu, 1996
Pequeno trecho extraído do livro A Fabricação do Imortal: Memória, História e Estratégias de Consagração no Brasil (o livro de Regina Abreu é um exemplo notável das possibilidades e relevância de estudos que tenham como ponto de partida materiais depositados em acervos museológicos na qualidade de coleções.Foi gerado a partir de sua dissertação de mestrado em antropologia social, defendida em 1990).
Oi Irene
ResponderExcluirVoce viu o desfile de suas xicaras?
Vem tomar um chazinho, e vamos juntas ver o desfile
bjs
Tina (SONHAR E REALIZAR)